25 de jul. de 2006

Paraguay - um lugar estranho


No último sábado, a Irmandade Véio Rosa esteve presente em Ciudad del Leste afim de adquirir produtos a preços baixos. Pessoalmente já fiz várias viajens a tal cidade visto os gastos de deslocamento compensarem quando se pretende comprar eletrônicos, informática e bebidas. Ciudad del Leste é um lugar incrível. Extremamente suja e com um trânsito infernal possui características que sempre despertam a imaginação. Mesmo não havendo sinalização e somente um policial que cuida para os carros não furarem a fila da Ponte da Amizade, nunca vi sequer um acidente. Quanto aos produtos podemos observar energéticos produzidos no Brasil (São Paulo especificamente) sendo comercializados a menos de dois reais a unidade (pense que em casas noturnas o energético é vendido a oito reais). Também há venda de cerveja, um tipo especial produzido aqui mesmo em Toledo, a cerveja Colônia. Em nossa cidade encontramos a caixa por 12 a 16 reais. No Paraguay, R$10,00. Isso que não foi nem pechinchado pois com os vendedores ambulantes sempre há o "chorinho", conseguindo bons descontos. Enquanto se está na fila para sair do país vizinho, aparecem diversos vendedores e prestadores de serviço como os lavadores de parabrisa. Estes pequenos seres lavam as vidraças de seu automóvel por míseros R$5,00. Como são sempre dois indivíduos que trabalham, você tem um gasto de dez reais. O incrível é que você não pede pelo serviço, eles lavam por conta e ficam lá, ao seu lado, te cobrando.
Como a Irmandade é também um serviço de utilidade pública, viemos informar para os que viajam às compras no Paraguay que agora está sendo exigida a GBA (guia de bagagem adquirda). Foi-nos informado por um fiscal da receita federal, no conhecido barracão da receita, que se você não portar este documento, suas compras ficarão retidas. Esta guia sempre foi obrigatória mas agora está sendo cobrada. O simpático fiscal, que estava de bom humor, nos passou estas informações e deixou-nos ir por entender que desconhecíamos tal lei. Então, para quem vai ao Paraguay, mesmo estando na cota (que atualmente é de US$300,00) é necessário encarar uma enorme fila na aduana brasileira para retirar sua GBA.
Encontramos o irmão Fabiano e sua namorada na lanchonete de um grande shopping, talvez pretendesse comer um "ratoburguer" mas como ficou encabulado com nossa presença, saiu sem pagar nem uma coca de meio litro por R$1,50. Pão-duro. Disse precisar ir à Argentina comprar vinho. Aguardamos a degustação. Eu levo o salame (sem segundas intenções).
Estiveram presentes os irmãos Daluz, Ravana, Rossoni, Colpani e Schay. Foi almoçado dois pães com mortadela, algumas maçãs e mexericas e copos de coca.
Para mais informações sobre compras no Paraguai, escreva nos comments.

4 comentários:

Irmão Fabiano disse...

Sobre a pechincha, algo interessante: o vendedor ambulante ofereceu 3 por R$ 10,00 (de algodão "originais" da Nike, segundo ele). Muito caro, respondemos. Fez 5 por R$ 10,00. Disse que levaria 7 por R$ 10,00. Após muita conversa e ameaças de abandona da negociata, levou feliz as 7 meias por R$ 10,00.
Também adquiri vinhos e energéticos na argentina. Mais precisamente 20 latas de energético e 30 garrafas de vinho. Farei um brodo com queijo, vinho e salame do Irmão Nânico aqui em casa em breve.
O Paraguai é um lugar fantástico.

Colpani disse...

Sobre a primeira mercadoria, trata-se de meias. Quanto ao brodo, acredito que muitos não sabem do que se trata.
Explico: brodo é um caldo feito a partir da fervura de partes da galinha, recomenda-se galinha caipira, que contenha as peles. No caldo ficam boiando partes de gordura. Muitos acham nojento, eu adoro. Ainda mais se tiver um queijo ralado e um pão torrado.
Minha família é daquelas tradicionais italianas que sempre no horário do almoço, discutem. Esse é um prato da cozinha italiana.
Estou pensando em fazer uma sessão de pratos típicos, como a famosa, puína e a polenta com açúcar.

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