Seguindo o post do Irmão Rossoni, não sou formado em psicologia, sociologia ou outra "logia", mas em direito, o que pouco ajuda ao que vou falar, logo, leigo sou no assunto.

A política do "pão e circo" é visível na relação rico-pobre, poderoso-submisso. Aquele que tem faz de tudo para entreter os que não tem, alimentado-o com o necessário (bolsa família) e tirando a esperança dos menos afortunados com o circo do dia-a-dia: futebol, novelas, seriados, jogos, internet etc etc etc.

Povo sem esperanças, povo sem objetivos é povo manipulado e submisso a tudo o que lhe é imposto.

Já o que a mídia está fazendo não se trata diretamente de "pão e circo", mas da velha máxima "oferta e procura". O povo quer sensacionalismo, sensacionalismo neles então! Você não coloca um produto no mercado que não vende, Isabella parece vender e muito bem.

Ponto peculiar é que este interesse pelo alheio, pelo sensacional, não é apenas de cultura do terceiro mundo. Na Inglaterra, reino dos paparazzis, 9 em 9 meios de mídia tratam apenas da vida de famosos, da vida de políticos, da vida alheia.

Revoltar-se contra o linear, o passional, é muito trabalho. "Pra quê? Já chego em casa cansado do serviço e ainda brigar por uma causa moralista? O quê eu levo com isto?"

O mesmo povo que votou na "esperança" é o que se contenta em (sobre)viver por R$ 75,00 ao mês até o final de suas vidas, mas, enquanto isso, "quem você acha que matou a pequena Isabella"?

0 comentários: