"O governo do Paraná desapropriou uma fazenda-laboratório que pertence há 20 anos a uma multinacional. A propriedade tinha sido invadida por militantes da Via Campesina.
Mais uma vez, os funcionários foram impedidos de entrar na fazenda Syngenta, em Santa Tereza do Oeste, a 530 quilômetros de Curitiba. A área é controlada pelos sem-terra, que passaram o dia em reuniões.
As famílias já tinham invadido a fazenda em março e decidiram ocupar o local de novo. Agora, estão confiantes que poderão ficar, porque na segunda-feira o governo do Paraná decretou a desapropriação das terras.
Há 20 anos, a fazenda pertence à multinacional Syngenta, com sede na Suíça. A empresa investe cerca de US$ 1 milhão por ano no centro de pesquisas de transgênicos, instalado na fazenda. De lá, são distribuídas sementes de milho e soja para toda a região Sul do país.
Esta não é a primeira vez que o governo do Paraná interfere em questões que envolvem o plantio e a pesquisa com transgênicos. O governador reeleito Roberto Requião, no seu primeiro ano de mandato, proibiu o cultivo, a venda e o transporte da soja geneticamente modificada no estado. Mas como o governo federal liberou os trangênicos, Roberto Requião acabou cedendo.
O professor de sociologia Ivaldo Gehlen, especialista em conflitos sociais no campo, acredita que decisões como a desapropriação da fazenda inibem a pesquisa de produtos transgênicos. “A razão política é gerar um impacto para inibir a expansão da soja transgênica naquele estado”, diz.
O advogado que representa a multinacional vai à Justiça para tentar anular a decisão e recuperar a posse da fazenda. "A desapropriação, para ser adeqüada à Constituição, tem que atender ao interesse público. E nesse caso, não atende ao interesse público, mas sim ao interesse de uma organização não-governamental, que é a Via Campesina", afirmou o advogado René Dotti.
No interior do Paraná, Roberto Requião falou dos planos do governo do estado para a fazenda. “Nós vamos fazer lá uma escola agroecológica, uma coisa bonita para apoiar os agricultores da região", disse."
Clique aqui e assista a reportagem.
Fonte: Jornal da Globo.
Sermão do Véio: esta decisão do Governador paranaense abre um perigoso precedente em nosso país: fundou tal desapropriação, ato extremado e quando de relevante função social, em caráter idelógico-político unicamente porque o "Governador é contra os transgênicos", ou seja, além de inibir a pesquisa científica e proibir de trabalhar dezenas de cientistas, abre espaço para desapropriar qualquer bem em "seu" Estado fundando-se unicamente em teses políticas.
Do mesmo modo e contradizendo as palavras do Governador, a questãos dos transgênicos entre os agricultores de nossa região não é pacífica e, pelo contrário, a grande maioria apoia a plantação de transgênicos pois, se assim não o fizer, entendem que em poucos anos produzirão muito menos que em outros estados.
E depois tem gente que reclama que o Bush é contra a pesquisa em células embrionárias...
Mais uma vez, os funcionários foram impedidos de entrar na fazenda Syngenta, em Santa Tereza do Oeste, a 530 quilômetros de Curitiba. A área é controlada pelos sem-terra, que passaram o dia em reuniões.
As famílias já tinham invadido a fazenda em março e decidiram ocupar o local de novo. Agora, estão confiantes que poderão ficar, porque na segunda-feira o governo do Paraná decretou a desapropriação das terras.
Há 20 anos, a fazenda pertence à multinacional Syngenta, com sede na Suíça. A empresa investe cerca de US$ 1 milhão por ano no centro de pesquisas de transgênicos, instalado na fazenda. De lá, são distribuídas sementes de milho e soja para toda a região Sul do país.
Esta não é a primeira vez que o governo do Paraná interfere em questões que envolvem o plantio e a pesquisa com transgênicos. O governador reeleito Roberto Requião, no seu primeiro ano de mandato, proibiu o cultivo, a venda e o transporte da soja geneticamente modificada no estado. Mas como o governo federal liberou os trangênicos, Roberto Requião acabou cedendo.
O professor de sociologia Ivaldo Gehlen, especialista em conflitos sociais no campo, acredita que decisões como a desapropriação da fazenda inibem a pesquisa de produtos transgênicos. “A razão política é gerar um impacto para inibir a expansão da soja transgênica naquele estado”, diz.
O advogado que representa a multinacional vai à Justiça para tentar anular a decisão e recuperar a posse da fazenda. "A desapropriação, para ser adeqüada à Constituição, tem que atender ao interesse público. E nesse caso, não atende ao interesse público, mas sim ao interesse de uma organização não-governamental, que é a Via Campesina", afirmou o advogado René Dotti.
No interior do Paraná, Roberto Requião falou dos planos do governo do estado para a fazenda. “Nós vamos fazer lá uma escola agroecológica, uma coisa bonita para apoiar os agricultores da região", disse."
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Fonte: Jornal da Globo.
Sermão do Véio: esta decisão do Governador paranaense abre um perigoso precedente em nosso país: fundou tal desapropriação, ato extremado e quando de relevante função social, em caráter idelógico-político unicamente porque o "Governador é contra os transgênicos", ou seja, além de inibir a pesquisa científica e proibir de trabalhar dezenas de cientistas, abre espaço para desapropriar qualquer bem em "seu" Estado fundando-se unicamente em teses políticas.
Do mesmo modo e contradizendo as palavras do Governador, a questãos dos transgênicos entre os agricultores de nossa região não é pacífica e, pelo contrário, a grande maioria apoia a plantação de transgênicos pois, se assim não o fizer, entendem que em poucos anos produzirão muito menos que em outros estados.
E depois tem gente que reclama que o Bush é contra a pesquisa em células embrionárias...
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