A vida é encarada de forma diferente por cada um. E nossa Irmandade desde cedo já possuía um jeito “diferente” de fazer isso.
No auge do ensino médio, o chamado terceirão, quando éramos os senhores da escola (Terceirão é o poder), ainda conservávamos grandes resquícios de nossa infância.
Uma noite de sexta-feira com clima ameno. Um ótimo dia para sair e curtir uma balada. Mas não estamos falando de pessoas normais. Vamos rever este texto:
Uma noite de sexta-feira com clima ameno. Um ótimo dia para... brincar de esconde-esconde (sem sacanagem nessa parte do texto caras pessoas com mente poluída).
Isso mesmo, nós, no auge de nosso poder, nos reuníamos para fazer uma janta com rachide (rachide = compra tudo, divide e cada um paga um pouco) e posteriormente, brincar de esconde-esconde nas ruas perigosas (?!) e desertas (?!) de nossa cidade.
Vamos à lista das pessoas envolvidas, respectivamente com suas características:
Irmão Fabiano (também conhecido como branca de neve ou albino).
Irmão Daluz (vulgo lobisomen e detentor do titulo: o senhor do fogo).
Irmão Rossoni (esse que vos escreve, digno de uma beleza, humildade e modéstia incríveis... OK, vamos à realidade. Conhecido por bassora, senhor do guspe e três-três-três).
Irmão Edinho (possui uma anomalia genética no dedo da mão conhecido como Pai-de-Todos – fica perto do mata-piolho - o que o fez sofrer abusos sexuais durante sua infância).
Irmão Colpani (Nanico, Narigudo, Toquinho de amarrar bode, Anamias, Rômilo, etc).
Irmão Eder (O cara que faz a barba desde os 6 anos).
Existiam mais pessoas, mas devido a processos que porventura podem vir pro nosso lado, não os citarei.
Após a janta na casa da Vó do Irmão Colpani, decidimos ir brincar de esconde-esconde. A regra que sempre valia era a de que não poderiamos dar a volta na quadra (o que nem sempre acontecia).
Iniciada a contagem, cada um saía correndo para tudo que é lado. O irmão Daluz era especialista em entrar em cabines telefônicas (o chamado orelhão). Não sei como o cara cabia dentro daquilo, mas sempre dava certo. Acho que se prendia com os pêlos nas laterais.
As horas foram passando; já era madrugada. O pique ainda era total. Quase uma e meia da manhã e nenhuma intenção de parar.
Nova contagem. O irmão Eder sai correndo e se depara com uma caçamba de disque-entulho. Se abaixa atrás da mesma e espera a contagem terminar.
Passado algum tempo, o silencio era total. Eis que então o irmão Eder escuta algo se aproximando. O som torna-se mais próximo e então uma sirene toca rápida e repentinamente.
Parado ao lado do irmão Eder encontrava-se uma viatura da policia militar. O irmão Eder que na época possuía uma barba espessa fica parado sem reação.
O Policial diz:
_O rapaz! O que está fazendo?
O irmão Eder com a voz falha:
_Estou brincando de esconde-esconde.
Silêncio.
O policial imite algum leve ruído. Sua cara está perplexa, confusa.
_Ok, mas tenha cuidado.
_Sim senhor.
O carro vai embora.
Depois de algum tempo, o irmão Eder voltou e nos contou o ocorrido. Até hoje não sabemos se o policial acreditou na historia de um cara barbado, abaixado atrás de um disque-entulho, de madrugada, brincando de esconde-esconde, ou se achou tão absurda a resposta que decidiu deixar passar.
O que viemos descobrir somente no outro dia, era que um banco do centro havia sido assaltado e o Eder com sua “incrível” sinceridade, se livrou de ser suspeito.
No auge do ensino médio, o chamado terceirão, quando éramos os senhores da escola (Terceirão é o poder), ainda conservávamos grandes resquícios de nossa infância.
Uma noite de sexta-feira com clima ameno. Um ótimo dia para sair e curtir uma balada. Mas não estamos falando de pessoas normais. Vamos rever este texto:
Uma noite de sexta-feira com clima ameno. Um ótimo dia para... brincar de esconde-esconde (sem sacanagem nessa parte do texto caras pessoas com mente poluída).
Isso mesmo, nós, no auge de nosso poder, nos reuníamos para fazer uma janta com rachide (rachide = compra tudo, divide e cada um paga um pouco) e posteriormente, brincar de esconde-esconde nas ruas perigosas (?!) e desertas (?!) de nossa cidade.
Vamos à lista das pessoas envolvidas, respectivamente com suas características:
Irmão Fabiano (também conhecido como branca de neve ou albino).
Irmão Daluz (vulgo lobisomen e detentor do titulo: o senhor do fogo).
Irmão Rossoni (esse que vos escreve, digno de uma beleza, humildade e modéstia incríveis... OK, vamos à realidade. Conhecido por bassora, senhor do guspe e três-três-três).
Irmão Edinho (possui uma anomalia genética no dedo da mão conhecido como Pai-de-Todos – fica perto do mata-piolho - o que o fez sofrer abusos sexuais durante sua infância).
Irmão Colpani (Nanico, Narigudo, Toquinho de amarrar bode, Anamias, Rômilo, etc).
Irmão Eder (O cara que faz a barba desde os 6 anos).
Existiam mais pessoas, mas devido a processos que porventura podem vir pro nosso lado, não os citarei.
Após a janta na casa da Vó do Irmão Colpani, decidimos ir brincar de esconde-esconde. A regra que sempre valia era a de que não poderiamos dar a volta na quadra (o que nem sempre acontecia).
Iniciada a contagem, cada um saía correndo para tudo que é lado. O irmão Daluz era especialista em entrar em cabines telefônicas (o chamado orelhão). Não sei como o cara cabia dentro daquilo, mas sempre dava certo. Acho que se prendia com os pêlos nas laterais.
As horas foram passando; já era madrugada. O pique ainda era total. Quase uma e meia da manhã e nenhuma intenção de parar.
Nova contagem. O irmão Eder sai correndo e se depara com uma caçamba de disque-entulho. Se abaixa atrás da mesma e espera a contagem terminar.
Passado algum tempo, o silencio era total. Eis que então o irmão Eder escuta algo se aproximando. O som torna-se mais próximo e então uma sirene toca rápida e repentinamente.
Parado ao lado do irmão Eder encontrava-se uma viatura da policia militar. O irmão Eder que na época possuía uma barba espessa fica parado sem reação.
O Policial diz:
_O rapaz! O que está fazendo?
O irmão Eder com a voz falha:
_Estou brincando de esconde-esconde.
Silêncio.
O policial imite algum leve ruído. Sua cara está perplexa, confusa.
_Ok, mas tenha cuidado.
_Sim senhor.
O carro vai embora.
Depois de algum tempo, o irmão Eder voltou e nos contou o ocorrido. Até hoje não sabemos se o policial acreditou na historia de um cara barbado, abaixado atrás de um disque-entulho, de madrugada, brincando de esconde-esconde, ou se achou tão absurda a resposta que decidiu deixar passar.
O que viemos descobrir somente no outro dia, era que um banco do centro havia sido assaltado e o Eder com sua “incrível” sinceridade, se livrou de ser suspeito.
9 comentários:
Excelente história! Vou criar uma categoria só para os "contos do véio".
tesao :D
História bem simpática. Gostei de ler.
[]s
Nuno.
kkkkkkkkkkkkkkkk
me fez lembrar do meu amigo Douglas, que também faz a barba desde os 6 anos e os cabelos da cabeça são emendados com o resto de todo o corpo.
Valew pessoal.
Vou tentar, ao longo dos tempos, recriar um pouco das aventuras e peripécias vividas por esta Irmandade.
Divertido.
Realmente gostei.
Foram duas agências bancárias assaltadas naquela noite em Toledo.
Fatos verídicos da nossa sociedade insana!!
uhuul gostei da istoriia ;}
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