Ex-interno afirma que fazia sexo com padre Júlio

Da Folha Online
O ex-interno da Febem Anderson Marcos Batista, 25, acusado de extorsão pelo padre Júlio Lancelotti, 58, disse à polícia que manteve um relacionamento homossexual com o religioso por cerca de oito anos em troca de dinheiro e negou ter praticado extorsão.
"Era tudo presente", disse o advogado de Batista, Nelson Bernardo da Costa, 49, que deu detalhes do depoimento.
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Em agosto, o padre procurou a polícia para denunciar Batista. Disse que o ex-interno o chantageava e fazia ameaças, entre elas que iria denunciá-lo falsamente por pedofilia.
Na ocasião, padre Júlio disse ter pago R$ 50 mil a Batista, em três anos. Na última terça, ele corrigiu o valor para R$ 80 mil.
Ontem, o advogado do religioso disse estimar em R$ 140 mil a R$ 150 mil a quantia repassada. Lancelotti afirma ter entregue o dinheiro por medo de ser agredido pelo grupo e, ainda, por crer que "poderia mudar as pessoas que o extorquiam". Costa disse que a quantia repassada pelo padre a seu cliente foi de R$ 600 mil a R$ 700 mil em oito anos. Com esse dinheiro, segundo o advogado, o ex-interno comprou carros de luxo e uma casa.
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Batista, segundo o advogado, não tem provas documentais do suposto relacionamento sexual com o padre, mas teria descrito detalhes do corpo do religioso que poderiam ser comprovados.
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Ele [o ex-interno] disse que aos 16, 17 anos foi abusado sexualmente pelo padre. Ele disse isso taxativamente", relatou Costa. Ainda segundo o advogado, Batista declarou que as relações ocorriam após as missas celebradas pelo padre Júlio.
"Ele afirmou que, muitas vezes, [mantinha relações] nos fundos da igreja, num quartinho. Ele até citou os móveis que lá existem", disse ele. Segundo Costa, seu cliente relatou ter conhecimento de que o padre tinha relações sexuais com outros adolescentes, também da antiga Febem.
O advogado afirmou que o dinheiro que Batista recebia do padre era "de bom grado". "No começo, ele [padre] fornecia roupas, algumas coisas", disse Costa. O ex-interno, segundo seu advogado, disse no depoimento não saber informar de onde vinha o dinheiro que recebia do religioso -que ganha cerca de R$ 3.000 por mês. Costa afirmou que, em 2001, teve os honorários (no valor de R$ 6.000) pagos pelo padre Júlio para defender Anderson em um processo por homicídio -ainda em andamento.
Sermão do Véio: OK, todo mundo é inocente até prova em contrário. Está é a máxima do Estado Democrático e Livre de Direito. Mas que esta história do Padre está muito mal contada, ah isto está. Se extorquiram ele, POR OITO ANOS, e ele pagou sem nada reclamar e só agora resolveu colocar a boca no trombone até agora é porque alguma coisa esta errada.
Se viessem me extorquir (risos), por exemplo, de imediato iria para a Delegacia registrar ocorrência (suspiro... mais risos).
Foda é que os padres em geral, representantes diretos de Deus na Terra, que deveriam ser sinônimo da máxima moralidade da sociedade, estão com tamanho descrédito. Bons tempos aqueles da Inquisição (para eles) onde uma notícia dessas geraria a morte de 1/3 da população mundial.
Duas conclusões (eslilo Carlos Cardoso):
- R$ 600 a R$ 700 mil reais?!?! Caracas!!! Que trepada mais cara, não??
- Depois dessa vai ser difícil arranjar corroínhas para este padre...
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