23 de jan. de 2007

Homenagem aos "Borghettis"


Seguindo exemplo do post do caro Irmão Fabiano sobre a arte do fotógrafo Bernardo Borghetti, quero também deixar aqui registrado outros dois artistas nacionais dignos de nota neste singelo espaço. O primeiro deles é o "gaiteiro pontista" (entre aspas porque nunca vi esta nomenclatura) Renato Borghetti que "com sua música obteve desde o início da sua carreira, um êxito popular surpreendente para um músico que permanece fiel as suas raízes folclóricas. Não que a música do RS seja rotulada de hermética ou purista. Ao contrário, Borghetti tem revisitado, adaptado e modernizado diversas e importantes “standarts” no folclore do RS. Demonstra não se intimidar com influências de outras formas e estilos brasileiros e do mundo em seu trabalho, como o pop, samba, jazz, tango e outros, os quais adapta e agrega ao seu estilo único de tocar acordeon. Não apenas o jeito europeu de tocar gaita prevalece no Brasil. Esta diferença materializada na obra diferenciada de Renato Borghetti, faz dele um mestre popular na medida em que renova a sonoridade folclórica de seu estado natal – um sucesso mais surpreendente para um musico que ao invés de um trabalho vocal optou por um trabalho instrumental. Seu primeiro álbum gravado em 1984, com recursos próprios e nas madrugadas ociosas de um estúdio em Porto Alegre, foi um sucesso instantâneo, alcançando a marca de 100.000 copias em poucos meses e tornando-se o 1º disco de ouro de toda a historia da musica instrumental brasileira. Hoje é referencia nacional em seu estilo, e já conta com 19 discos gravados e 01 DVD.
Comentário no site oficial de Renato Borghetti.



O outro "Borghetti" que queremos homenagear aqui, ou melhor, continuar a homenagear (pois já foram feitos posts sobre ele) é conhecido pelo prefixo "Al"... Alborghetti. "Luiz Carlos Alborghetti, 53 anos de idade, paranaense de Londrina, repórter policial há mais de quinze anos e deputado estadual pelo segundo mandato. Seu segundo casamento é com a profa. Maria Auxiliadora, divide sua residência entre Londrina e Curitiba, seus filhos são: Márcio, Luiz Eduardo e Marcelo Alborghetti. Polêmico, Alborghetti conseguiu impedir através do ministério público, que a banda de Rock, Planet Hemp, tocasse no estado do Paraná. "Só se for por cima do meu cadáver, esses vagabundos, canalhas e idiotas que fazem apologia ao uso de drogas, vão tocar no Paraná! Aqui nós temos o melhor ministério público e o melhor poder judiciário, aqui eles não pisam, se vierem eu meto eles numa penitenciária!", declarou Alborghetti aos berros, em um de seus programas. Criticado pela MTV (music television) por causa de seus ataques contra o Planet Hemp, Alborghetti declara:"enquanto esses canalhas latem, eu defendo a família decente do meu estado, para que não transformem seu filho num cadáver ambulante nesse asfalto negro de violência chamado drogas!". Na assembléia, Alborghetti é atuante, recordista em projetos e comparecimentos às sessões. "Sou funcionário do povo, ele paga meu salário e não sou gigolô do dinheiro público. Eu trabalho pelos esquecidos do Paraná, não sou político de época de eleição, e não devo à vagabundo nenhum nesse estado...Se você acha que ajudar o povo é demagogia seu idiota, meta a mão no bolso e faça!!", afirma Alborghetti.
Defensor ferrenho da pena de morte ("Bandido bom é bandido morto!"), é a favor da revisão do código penal urgentemente. Seus dois principais projetos: Psicólogos e advogados em todas as delegacias de polícia, construção do Hospital da Vida, na capital do estado (Paraná), para tratamento de dependentes de drogas"... Alborghetti começou na Tv Tropical, canal 7 de Londrina, vindo da rádio Londrina. Seu programa de TV, o "Cadeia", criado inicialmente para a cidade de Londrina em 1979 , tinha 5 minutos de duração e com o tempo foi aumentando, chegando a ter, aos sábados, 1h45min de duração. Em 1982 foi expandido para todo o estado do Paraná, através da atual rede CNT. Alborghetti se destaca pela maneira de apresentar seus programas. Com uma toalha no pescoço e um pedaço de pau na mão, ele desce o Cacete na mesa quando algo o irrita (...)".

As informações e opiniões aqui apresentadas foram retiradas do site Alborghetti Online e expressam o ponto de vista de seus criadores.



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