Muito interessante para pais, professores, familiares e amigos (leia-se Irmandade Véio Rosa) que tem que conviver com pessoas possuidoras desta síndrome (leia-se Ir. Rossoni).
"Os mistérios do cérebro humano – o avanço das pesquisas tem permitido aos cientistas desvendar questões que antes, pareciam indecifráveis. Uma delas é: o que faz algumas pessoas agirem de forma mais agitada e impulsiva? Ou ainda: o que provoca em muitas crianças uma distração fora do normal?
As respostas a essas perguntas estão ajudando muitos pais a entenderem melhor o comportamento dos filhos e deles próprios. Hoje, na coluna “Coisas do gênero”, você vai conhecer um distúrbio que poucos identificam, mas que tem sintomas bem familiares.
Criança desatenta, desajeitada, distraída, que não pára quieta. Criança levada. Quem já não ouviu isso ou já não viu gente pequena assim? Esses rótulos tão conhecidos nossos desde a infância podem ter um outro culpado que não os pais ou a própria criança: o cérebro. Ele mesmo.
Quando duas substâncias chamadas dopamina e noradrenmalina saem de um neurônio e não conseguem chegar ao outro, a comunicação entre eles fica prejudicada. E é aí, na parte frontal do cérebro, responsável pela atenção, pela agitação e pelo planejamento, que a falha desses mensageiros químicos podem resultar nos trais desvios de comportamento.
O nome para isso os médicos já tem: chama-se transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, ou síndrome do déficit de atenção, ou simplesmente DDA. O desafio é saber o que, de fato, é um problema orgânico e o que não passa de alguém querendo chamar atenção.
Em todo mundo, cerca de 6% das crianças em idade escolar têm o chamado transtorno da atenção, que pode vir acompanhado de hiperatividade ou não. Atinge duas vezes mais meninos que meninas e acompanha a pessoa por toda vida.
Na fase adulta, pode ser confundida com a personalidade e acaba levando muita gente ao divã. Mas como identificar o problema? As crianças costumam dar sinais, e quando eles persistem por mais seis meses, é bom procurar ajuda.
“Eu não conseguia sentar à mesa para estudar. Pingava uma torneira, eu tinha que fechar, batia uma fome, eu tinha que comer. Estava sempre atento ao que acontecia, mas nunca vendo mesmo o que eu tinha que fazer. Eu não conseguia ficar na bicicleta porque eu tinha que ficar sentado. Eu não conseguia ficar sentado e pedalar uma bicicleta. Eu tinha que sair da bicicleta”, conta o estudante Pedro de La Roque".


5 comentários:
Meu nome é andre tneho 16 anos e sou DDA descobnri isso esse ano tenho ela em grandes proporções meu pai tembem tem é duro na epoca dele éra tachado de "burro" quero informar aos donos deste blog que eu acompanho cada dia cada postagem que se quiserem mais informações ou ate bater um bom papo estou ai para discutir o assunto
VLW continuem com este blog que esta showw
dm.andre@hotmail.com
Florianopolis-SC
Valew André. Nós da Irmandade sempre tentamos misturar um pouquinho de diversão e entretenimento com cultura e informação.
O que me chamou a atenção nesta reportagem é que temos alguns amigos (leia-se Ir. Rossoni) que tem sérios indícios de hiperatividade, se já não o é.
Obrigado pelos elogios e continua a acessar o blog.
Abraço André.
Sim
Já fui diagnosticado como possuidor de Hiperatividade ou melhor TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade) outra sigla para o mesmo problema.
Antes de ir se auto julgando/intitulando, sugiro uma breve leitura de : No mundo da Lua, de Paulo Mattos, editora Lemos, e posteriormente uma consulta ao Neurologista.
Nem todos os tratamentos necessitam de medicação, mas grande força de vontade ou ainda sua mãe( a minha, a qual vive me lembrando do paradeiro de objetos, para mastigar as comidas, falar mais devagar, etc) heheheh
È preciso ter cuidado. De fato existem muitas pessoas que são portadoras de DDA, mas por trás da grande mídia, do alardeamento dos sintomas ( cada vez mais vastos) desse problema neurológico está uma porra de um laboratório ansioso por vender Ritalina (Ritalin)oferecendo vantagens aos médicos que receitam o remédio, como viagens, prêmios etc.
O Brasil, é o paraíso dos grandes laboratórios porque não há controle nem mesmo legislação sobre as "vantagens" que os laboratórios oferecem aos médicos por receitarem seus produtos.
O caso do Ritalin é preocupante porque eu já vi mães dopando seus filhos com o medicamento. Afinal, é mais fácil colocar a criança dopada do que educá-la. Boa parte das crianças que são erroneamente rotuladas como portadoras de DDA são na verdade crianças com problemas psicologicos. Para o leigo, isso pode parecer a mesma coisa que dizer "problemas psiquiátricos".
Bem lembrado.
Postar um comentário