26 de out. de 2006

Senna em Interlagos


Li este interessante post no excelente Pensar Enlouquece. É uma comparação superficial da emoção das vitórias do nostálgico Airton Senna (1991 e 1993) com a de Felipe Massa no último domingo.
Leiam e assistam:

"(...)Em 1991 Ayrton já era bicampeão mundial. Em tempos nos quais o futebol estava em baixa e ainda amargava um jejum de 21 anos sem vencer a Copa, Senna era indiscutivelmente o maior ídolo brasileiro. Mas as circunstâncias de sua primeira vitória também colaboraram para aumentar a vibração catártica das arquibancadas de Interlagos. Após 8 tentativas frustradas de ganhar o GP Brasil, Ayrton ganhou a corrida fisicamente extenuado, com um carro nitidamente inferior às Williams de Nigel Mansell e Ricardo Patrese. Na entrevista que concedeu após a corrida, Senna explica que sua McLaren começou a perder uma marcha após a outra, até que, nas últimas sete voltas, prosseguiu na pista usando apenas a 6a. marcha, única que lhe restou. Literalmente foi obrigado a segurar seu carro no braço, com a pista molhada e um desgaste físico que pode ser visualizado na histórica cerimônia do pódio, na qual Ayrton quase não teve forças para levantar a bandeira do Brasil e o troféu de campeão.

Tão emocionante quanto sua vitória em 1991 foi o GP Brasil de 1993.

Nem as mais entusiasmadas reações dos tifosi ferraristas podem ser comparadas à invasão dos torcedores brasileiros após a segunda consagradora vitória de Senna no Brasil, que mal puderam esperar o final do GP para correr sob o asfalto de Interlagos a fim de erguer Ayrton nos braços. É uma imagem que, 13 anos depois, ao revê-la mais uma vez, ainda é capaz de me emocionar e de mal disfarçar as lágrimas nos olhos. Poupem-me da suposta objetividade jornalística ou das estatísticas que bradam que Schumacão é o maior campeão de todos os tempos: Ayrton Senna da Silva é inigualável".

Sermâo: realmente, jamais vi o Schumacher saindo ovacionado de um GP ou nos braços de sua torcida (que eram muito mais ferraristas que a favor do alemão).

3 comentários:

Irmão Rossoni disse...

Cara...não vejo mais graça na formula 1 nos dias atuais.
Ja perdeu seu brilhantismo.

Anônimo disse...

Sim, senhor. O carísma e a força que ele transmitia lá no alto do pódium (atribuída ao esforço pessoal de ganhar), era uma sinergia que contagiava todo mundo que acompanhava. Incrível, como toda a família reunida assistindo a uma final de copa do mundo brazuca. Flw.

Anônimo disse...

poucas coisas que vi na net ateh hj, ou mesmo na t fizeram ficar mais emocionado do que hj, ao rever esses momentos espetaculares e insquecíveis de um verdadeiro guerreiro brasileiro, de um esportista de verdade, de um ~homem além dos limites. eu na epoca era apenas uma criança, mas naum perdia um gp sequer. era o momento mais esperado da semana lah em casa, onde TODO domingo junta-va se se naum todos, a maioria dos familiares, e assistiamos a corrida. lembro do meu pai e meus tios gritando nessse dia. pena que tbem lembro do dia que vi os olhos de meu pai cheios de lagrimas, quando o senna bateu seu carro , e logo confirmaram sua morte.

naum existirá em qualquer categoria do automobilismo piloto como Ayrton Senna da Silva. ouveram do mesmo nivel que ele, na sua época e antes, mas nunca, nunca mesmo, podemos suajar a imagem dele comparando pilotos de nivel muito inferior, como rubinmho, massa ou mesmo schumacher. sena terminou o gp com a 6ª marcha! e em monaco venceu correndo ´praticamente a corrida toda somente com a 3ª e 5ª marcha! se hj o carro do schummy desalinhar 1 mm ele sai da prova! quem dirá se ele perder uma das marchas em seu carro todo automátito. naum tem comparação. F1 era nos tempos de senna, prost e fittipaldi. depois disso, eh soh encheção de tripa. ateh o galvão era aceitável naquele tempo...