8 de jul. de 2006

Filme: Pump Fiction


Ezequiel 25:17

"O caminho do homem justo
está bloqueado de todos os lados...
pelas iniqüidades dos egoístas...
e a tirania dos perversos.
Bendito aquele que
em nome da caridade e da boa vontade
é pastor dos humildes
pelo vale das sombras.
Ele é guardião de seus irmãos
e o salvador dos filhos perdidos.
Exercerei sobre eles
vingança terrível e furiosos castigos,
aos que tentarem envenenar
e destruir meus irmãos.
E ficarão sabendo
que eu sou o Senhor
quando Eu executar sobre eles
a minha vingança."

Espetacular. Original. SIngular. Único. Não consigo achar adjetivos para qualificar, se não o melhor, um dos mais fascinantes filmes que eu já tive o prazer de assistir: Pulp Fiction: Tempos de Violência (original: Pulp Fiction).
Dirigido pelo inigualável Quentin Tarantino, abocanhou nada mais que o Globo de Ouro, a Palma de Ouro e foi escolhido o melhor filme do Festival de Cannes (só não perguntem porquê não levou a estatueta de melhor filme no Oscar). Porém, ganhou na categoria Melhor Roteiro Original e foi indicado a outras seis: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (John Travolta), Melhor Ator Coadjuvante (Samuel L. Jackson), Melhor Atriz Coadjuvante (Uma Thurman) e Melhor Montagem.
O elenco é repleto de grandes atores:

John Travolta (Vincent Vega)
Samuel L. Jackson (Jules Winnfield)
Uma Thurman (Mia Wallace)
Harvey Keitel (Winston Wolf)
Tim Roth (Pumpkin)
Ving Rhames (Marsellus Wallace)
Eric Stolz (Lance)
Rosanna Arquette (Jody)
Christopher Walken (Capitão Koons)
Bruce Willis (Butch Coolidge)
Quentin Tarantino (Jimmie)
Amanda Plummer (Honey Bunny)
Maria de Medeiros (Fabienne)
Steve Buscemi(Garçom)

Não apenas a história do filme é envolvente, mas o conjunto em si prende o espectador que aguarda anciosamente o que está por vir (embora não haver um certa ordem cronológica, a sensação de possível surpresa toma conta do começo ao créditos finais). A música, o cenário, as vestes, e, especialmente, o desenrolar imprevisível da trama, cada um destes fatores fora meticulosamente pré-disposto cena por cena, formando um filme ao qual posso chamar de "único".

Pertence ao filme algumas das cenas mais importantes já vistas no cinema, como a dança entre Vincent Vega (Travolt) e Mia Wallace (Thurman) e a tentativa de assalto à lanchonete dos ladrões Pumpkin e Honey Bunny, isto sem contar na trilha sonora do filme, martirizando uma das melhores soundtracks já feitas para um longa até hoje.

Sinopse

"São apresentadas três histórias de forma não cronológica. Em uma, conhecemos Vincent Vega e Jules Winnfield que são dois mafiosos com a missão de fazer uma cobrança a mando do chefe, Marsellus Wallace. Em outra história, Vincent deve levar Mia Wallace - mulher de seu chefe - para se divertir enquanto ele viaja. Por último, é contada a história de Butch Coolidge, um pugilista que foi comprado por Marsellus para perder uma luta mas não cumpriu sua parte no acordo e agora precisa fugir do mafioso."
O filme é difícil de encontrar, mas, por garantia futura, comprei um DVD original do mesmo para coleção.

Pulp Fiction é mais do que um grande filme e um magistral roteiro. É a visão privilegiada de um roteirista fervilhante de imaginação com sua sombria cultura pop. Onze anos se passaram, e parece que foi ontem que Quentin Tarantino nos presenteou com sua visão apoteótica da violência, seu milk-shake de 5 dólares e seu "Royale With Cheese".

aumentem o volume e cliquem em play

3 comentários:

Anônimo disse...

Foi o primeiro filme que vi do "mestre" Tarantino e um dos melhores filmes que já vi até hoje! A banda sonora é de luxo!

Em relação a Tarantino, adorei os dois filmes da série Kill Bill.

Bom gosto Irmão Fabiano!

Colpani disse...

O melhor filme que já. E já vi umas nove vezes, que eu me lembre. A frase do ezequiel, na verdade, não consta desta forma na bíblia, apesar de eu considerar esta mais interessante. Sugiro colocá-la de forma permanente no blog.

Irmão Eder disse...

E fora que a alma do Wallace estava na mala, não é Nanico?