24 de jul. de 2006

Filme: Os Doze Macacos


"Isto é o presente?
Isto é o passado?
Isto é o futuro?
A guerra está começando"
Altamente recomendável. Twelve Monkeys (Os 12 Macacos - 1995) é um dos melhores filmes que eu já vi. Dramático, misterioso, de difícil compreensão e com uma fotografia de dar inveja a muitos roteiros hollywoodianos, Os 12 Macacos representa o que há de melhor na categoria ficção científica, misturando complexidade, perda da noção temporal, paranóia e um roteiro tenso e não linear. Um bom filme para "se pensar".
Quanto à atuação dos atores, bem... o elenco fala por si: Bruce Willis (uma de suas melhores atuações), Madeleine Stone e Brad Pitt (indicação para o Oscar de melhor ator coadjuvante) encabeçam a trama. A direção ficou a cargo do renomado Terry Gillian (O Pescador de Ilusões), o que retirou cada gota do roteiro. Para quem não entender o trailer abaixo, vai uma breve sinopse do filme:

"O ano é 2035. Após uma epidemia de um vírus desconhecido e de grande poder letal, a população mundial foi reduzida a apenas 1%, com mortes registradas de mais de cinco bilhões de pessoas. Os pequenos grupos que sobraram são obrigados a viver em abrigos subterrâneos, pois o ar está contaminado com o vírus fatal. A sobrevivência da raça humana está comprometida, a não ser que um plano extravagante e perigoso, tramado por um grupo de cientistas, dê resultado. Os especialistas inventaram uma máquina do tempo capaz de enviar uma pessoa ao ano de 1996, para que ela possa rastrear a origem do vírus desconhecido e, assim, impedir a eclosão do futuro apocalíptico. Essa é a narrativa principal de “Doze Macacos” (Twelve Monkeys, EUA, 1995), o mais convencional – e nem por isso menos brilhante – filme do ex-membro do Monty Python, Terry Gilliam. (...)
O filme funciona em muitos níveis. É uma ótima aventura, cheia de lances surpreendentes, trechos inesperados e uso inteligente da teoria de viagem no tempo. Também é uma das melhores ficções científicas da década de 1990 a retratar o medo, marcadamente forte no inconsciente coletivo de todos nós, a respeito de um futuro apocalíptico (bem como da esperança nas possibilidades de evitá-lo). Por fim, ainda funciona como um belo romance, mesmo que seus protagonistas sejam pessoas estranhas, o que resulta em um relacionamento marginal, quase anti-social. “Doze Macacos” é um pesadelo futurista em clima melancólico, sobre o qual paira constantemente a sombra da palavra “morte”. (Link do cinereporter)
trailer "os doze macacos"

(aumentem o volume e cliquem no botão "play")

PS: trailer exclusivo da Irmandade Véio Rosa.

6 comentários:

Anônimo disse...

relmente um filme muito
bom fiquei emprecionado...
um dos melhores que ja vi..
mas não compreendi o final desse fime...
muito doido.......

Irmão Fabiano disse...

Fácil, o futuro não é mutável, como em De Volta Para o Futuro, mas sim contínuo. Mesmo John Cole indo para o passado a linha do tempo não muda pois está já é feita com o Cole do futuro.

Anônimo disse...

É verdade, tanto que há linhas teóricas de que viagens ao passado seriam possíveis, mas como um mero espectador.

Na outra direção tem teorias mais espalhafatosas como no Eram os Deuses Astronautas? O von Danniken sugere o contrário. Que as aparições de supostos ETs na pré-história dos humanos (com registros em pinturas rupestres) poderiam ser nós mesmos nos fazendo uma visita ao passado.

Ai, tô pirando.

Irmão Fabiano disse...

Viagens no tempo são impossível e, até eu morrer, será esta a expressão máxima da verdade.

Depois que eu se for não me interessa mais.

Xeva disse...

gd

Anônimo disse...

Um dos melhores filmes que ja assisti em toda minha vida. É um filme que tem que ter em casa pra ver sempre.
Maravilhoso elenco...excelentes dialogos...trama muito boa.
amei!!!