Pense: sua mãe está voltando para casa. Dirigindo após um dia de serviço. Aí um sujeito embriagado, trêbado resolve disputar um raxa com outro filho-da-puta. Atravessam um, dois, dez cruzamentos; no 11º não atravessa, encontram com o carro de sua mãe. Atingem o carro com tamanha força que a morte da sua mãe é instantânea.

O corpo, jogado para fora do veículo, fica mutilado, deformado, irreconhecível. O assassino filho-da-puta vive, não entende o que aconteceu. Pega o carro, passa ao lado do corpo sem vida da sua mãe e foge. Não era a mãe dele, era a sua.

O sujeito muito provavelmente não ficará um dia na cadeia. Amanhã voltará para o trabalho e uma noite dessas cruzará com você em uma rua e fingirá que nada tivesse acontecido.

Pense nisto.

(por favor, alguém poderia matá-lo por bem à humanidade? mas antes, poderiam quebrar os dois joelhos dele e cegá-lo para garantir que nem no infermo ele tenha nova chance de dirigir).

PS: assistem filho-da-puta tem que morrer mesmo parte 1, parte 2 e parte 3.


11 comentários:

Anônimo disse...

Quando você coloca a situação como sendo sua mãe ou qualquer outra pessoa querida, é óbvio que vai acabar levando para o lado passional e portanto irracional. Por muito menos eu iria querer trucidar alguém que fizesse mal pra qualquer pessoa que eu amo. Mas se você usar isso como justificativa para de fato matar alguém, todo mundo vai ter uma. Isso iria parar onde? Porque como estabelecer o limite de uma "razão" relativa?

Irmão Fabiano disse...

Não era a minha mãe, eram 03 mães de pessoas que eu mal conhecia - e mesmo assim quebraria os joelhos do filho-da-puta e o cegava antes de matá-lo com um saquinho de plástico na cabeça?

Aonde isto ia parar?? Não sei, talvez jamais, talvez outro filho-da-puta pensaria bem antes de entrar em um raxa ou dirigir bêbado.

Anônimo disse...

Sem dúvidas. Tendo "exemplos", pensariam 10 vezes antes de saírem por aí fazendo merda. O maior de todos os problemas é a impunidade que eles sabem que possuem perante a justiça. Nada mais justo do que se ferrarem na mesma moeda. Quebrar os joelhos e furar os olhos é muito pouco.

Anônimo disse...

Torturas medievais

Irmão Fabiano disse...

Sobre a impunidade o Ir. Rossoni sempre conta uma história interessenta:
diz a lenda que num reino existia uma fonte de água cujos moradores bebiam através de um cálice de ouro, mas ninguém tinha coragem de furtá-lo. Por quê?
Porque conheciam as conseqüências de um simples ato como este.

Ou vocês acham que a corrupção na China e no Japão é praticamente 0 por causa da moral e dos bons costumes??

Anônimo disse...

Curiosamente, no Japão não existe pena de morte e poucos policiais andam armados. Não sou contra punição, ela deve ser severa, sim. Lá é. E de fato é isso e toda uma cultura rígida que faz com que as coisas sejam mais ordeiras.

O lance é que quanto mais severa a punição, maior a responsabilidade com que ela deve ser aplicada.

Opinião pessoal mas, matar, é desistir da humanidade, cara. De milênios de progresso. É dizer, ó, não tem mais jeito, manda recolher todo mundo pra putaquepariu.

Anônimo disse...

Eu concordo que é complicado, mas imagina só: você prende um bandido por assassinato, 1 ano depois ele está solto de novo (isso quando ele vai preso), e já sai por aí matando de novo. Nesse sentido o único progresso que houve foi a grande quantidade de formas que um bandido ganhou para se safar: habeas corpus, direitos humanos (cambada de bandido pior ainda), leis falhas e que não funcionam, etc... E o pobre do peão cada vez se ferrando mais. Que raios de progresso foi esse? Eu ainda acredito na humanidade, mas é extremamente necessário fazer uma bela duma limpeza primeiro.

Abraços, e não me odeiem... XD

Anônimo disse...

O sistema penal brasileiro é uma piada, na prática. Se da forma como é, já é uma zona, imagina se institucionalizarem "oficialmente" a pena de morte? Fico imaginando quantos equívocos ocorreriam, quantos abusos seriam cometidos.

Na verdade me parece que vocês estão criticando a má gerência de um sistema e não exatamente defendendo a pena de morte.

Não bastaria que simplesmente as penas fossem realmente cumpridas, os presos forçados a trabalhar e serem reformados como pessoas, na medida em que isso fosse possível? Pra quem não tem jeito, prisão pérpetua, paciência. Mas que se bote o cara a ser útil pra si e pra sociedade e que de fato cumpra a pena.

De qualquer forma eu entendo que, numa visão imediatista, ser "bom" sai sempre mais caro e trabalhoso. E talvez essa sensação de injustiça e de preço alto que nós sentimos não fosse tanta se os nossos governos fossem mais íntegros e a própria população, também.

Anônimo disse...

Sabe o que mais me deixa "feliz"? Qualquer uma das soluções existentes não passam de um sonho, o qual acredito que não vou estar vivo pra ver tornar realidade...

Anônimo disse...

Aloha Pessoas!
Céu nem precisa existir, acho que é querer demais.
INFERNO TEM QUE EXISTIR. Tem gente que merece.
Não é apenas vingança, independente de ser a minha, a sua ou a mãe de qualquer outra pessoa. É ERRADO. Deve ter sempre punição exemplar, para justamente, servir de exemplo.
Não foi um acidente, sem socorro. Foi um "pega", drogado, bêbado, inútil.
E vidas se vão. Iraque é fichinha. E lá tem a desculpa de uma invasão, err.. digo guerra.
Valeu.
Aloha!

Irmão Fabiano disse...

Tudo gira em torno de duas facetas: moralidade e impunidade.

Uma sociedade moralista, de boa índole, de uma cultura sólida e ética possui alicercer que naturalmente coibem qualquer dessas práticas.

Quanto à impunidade, acho que este é o maior mal de todos no Brasil. É dela que decorrem a corrupção, os assassinatos, roubos, tudo. Melhor, impunidade para quem tem grana para pagar sua liberdade.