
Estou convicto: vou seguir os ensinamento do Ir. Éder e virar um pendinte/mendigo. Esperem, eu explico e tenho ótimas razões fáticas e teóricas para isto.
Primeiro, uma explanação de onde (re)surgiu a idéia:
Caso 01: voltava eu pelo metrô/trem aqui em São Paulo quando uma mulher pesando uns 120 quilos (ou seja, dava para perceber que estava muito bem nutrida) entrou no vagão segurando um bebê de colo (o qual também apresentava estar bem nutrido e feliz. Ele também sorria). Logo que a locomotiva começou a andar a mulher desandou a gritar:
- Senhores, peço a vocês um minutinho de sua atenção. Minha filha está passando fome, eu estou passando fome. Vocês não sabem o que é colocar água todo dia na mamadeira dela - detalhe que a criança forçava um choro, apesar da tenra idade. Não consigo nem emprego para limpar banheiros de bar. Peço assim que os senhores e senhoras uma contribuição, uma comida, suco, vale transporte/refeição, qualquer coisa, até moeda.
Detalhe 1: apesar do esforço de tentar aproximar ao máximo da fala da senhora, não consegui. Por isso, eliminem os "s", as locuções verbas/adverbiais ou qualquer outra coisa que se assemelhe ao português culto.
Detalhe 2: era visível que a mulher forçava o uso de um português bem ruim, com o objetivo de parecer mais necessitada e pobre.
Disto, ela começou a percorrem o vagão com a criança o cólo e a recolher as contribuições. Saíram de bolsas, bolsos e sacolas, pacotes de bolacha, balas, chocolates, garrafas de água semi-cheias (ou semi-vazias) e, é claro, alguns trocados em moeda. Não é meu hábito ficar olhando esta cena, não sou desse tipo de doente (eu acho, espero). Mas percebi que apenas as pessoas que estavam em minha volta "contribuíram" com uns R$ 2,00, R$ 3,00.
Em resumo: nos 5 minutos que ela esteve no vagão, conseguiu angariar uns R$ 5,00 (isto sem contar os outros donativos de caráter alimentício). É aqui que se acendeu aquela lâmpadazinha sobre a minha cabeça e me fez lembrar de algumas histórias inusitadas que já vi na TV (abaixo narradas): suponhamos que senhora consiga R$ 2,00 (jogando baixo) a cada 5 minutos, pois se leva em conta que a cada parada ela troca de vagão e de passageiros/possíveis "doadores" também. Em uma hora (60 minutos) ela teria conseguido R$ 24,00 e numa jornada de 6 horas/dia, R$ 144,00/dia.
Considerando que um mês tem em média 22 dias úteis, a senhora conseguiria quase R$ 3.000,00 em doação!!
Você deve estar me e se questionado: absurdo, isto é numa média aritmética perfeita, sem descanso e com exata contribuição de R$ 2,00 a cada 5 minutos. Mas se lembrem-se que o que eu vi foram cerca de R$ 5,00 em 5 minutos, ou seja, prevendo "falhas" no sistema, já diminui e muito o dinheiro que ela ganhava.
Caso 2: em frente ao hotel onde eu moro aqui no Liberdade tem um rapaz pedindo dinheiro no semáforo. Detalhe: apesar de sujo e com roupas fétidas, o rapaz de pouca idade (uns 20 anos) não apresenta qualquer deficiência física/mental, fala bem o "mendiguês" e convence com seu "poder persuasivo" muitos motoristas e transeuntes a lhe "ajudar".
Após o caso do trem, passei a observar os passos desse rapaz também (não, não sou doente por mendigos e ponto final). Da janela do meu quarto pude constatar que a cada parada no semáforo, 2 ou 3 carros lhe "ajudavam" e a cada final de "colheita" ele depositava o dinheiro num bolso da jaqueta. Entretanto, o que mais me chamou a atenção foi que em dado momento o bolso da jaqueta já continha tanta moeda que ele passou a usar o outro bolso.
Tudo isto já foi comprovado e televisionado em programas da TV. O Fantástico e o Domingo Legal (não me manifesto sobre isto) já retrataram pessoas com considerável poder aquisitivo "pedindo dinheiro em semáfaros" e até já colocam um notório apresentador loiro do domingo à tarde em uma das avenidas mais movimentadas de São Paulo para pedir dinheiro. Pelo o que bem me lembro, há uns 03 anos atrás ele conseguiu dinheiro suficiente para uma renda de R$ 1.200,00/mês (destaque: há uns 03 anos atrás!).
Agora, raciocinem comigo: pedinte não tem chefe, não tem cartão ponto, não tem que pagar imposto (pelo menos não de modo direto) e quanto mais "trabalhar" mais leva para casa. Além, com esta renda toda por mês, é muito mais do que a grande maioria dos trabalhadores recebe por mês (não??).
Isto não é humor negro (não 100% pelo menos). É fato e conclusões.
Não estou dizendo que estas pessoas não devem ser ajudadas. Pelo contrário, em respeito à dignidade da pessoa humana, todas as pessoas devem ter o mínimo para (sobre)viver com "dignidade", óbvio. Mas isto já está ficando exagerado, as pessoas não estão mais vendo a vida de pedinte como exceção, mas como meio de vida. E quanto mais se "ajudar", mais mendigos terão. É o efeito precedente.
Agora, como ajudar? Não sei. Sinceramente, não sei. Apenas sei que já estou em vista de uns bons pontos na cidade (e de uma criancinha de até 02 anos barrigudinha-de-água que já consiga chorar).
Primeiro, uma explanação de onde (re)surgiu a idéia:
Caso 01: voltava eu pelo metrô/trem aqui em São Paulo quando uma mulher pesando uns 120 quilos (ou seja, dava para perceber que estava muito bem nutrida) entrou no vagão segurando um bebê de colo (o qual também apresentava estar bem nutrido e feliz. Ele também sorria). Logo que a locomotiva começou a andar a mulher desandou a gritar:
- Senhores, peço a vocês um minutinho de sua atenção. Minha filha está passando fome, eu estou passando fome. Vocês não sabem o que é colocar água todo dia na mamadeira dela - detalhe que a criança forçava um choro, apesar da tenra idade. Não consigo nem emprego para limpar banheiros de bar. Peço assim que os senhores e senhoras uma contribuição, uma comida, suco, vale transporte/refeição, qualquer coisa, até moeda.
Detalhe 1: apesar do esforço de tentar aproximar ao máximo da fala da senhora, não consegui. Por isso, eliminem os "s", as locuções verbas/adverbiais ou qualquer outra coisa que se assemelhe ao português culto.
Detalhe 2: era visível que a mulher forçava o uso de um português bem ruim, com o objetivo de parecer mais necessitada e pobre.
Disto, ela começou a percorrem o vagão com a criança o cólo e a recolher as contribuições. Saíram de bolsas, bolsos e sacolas, pacotes de bolacha, balas, chocolates, garrafas de água semi-cheias (ou semi-vazias) e, é claro, alguns trocados em moeda. Não é meu hábito ficar olhando esta cena, não sou desse tipo de doente (eu acho, espero). Mas percebi que apenas as pessoas que estavam em minha volta "contribuíram" com uns R$ 2,00, R$ 3,00.
Em resumo: nos 5 minutos que ela esteve no vagão, conseguiu angariar uns R$ 5,00 (isto sem contar os outros donativos de caráter alimentício). É aqui que se acendeu aquela lâmpadazinha sobre a minha cabeça e me fez lembrar de algumas histórias inusitadas que já vi na TV (abaixo narradas): suponhamos que senhora consiga R$ 2,00 (jogando baixo) a cada 5 minutos, pois se leva em conta que a cada parada ela troca de vagão e de passageiros/possíveis "doadores" também. Em uma hora (60 minutos) ela teria conseguido R$ 24,00 e numa jornada de 6 horas/dia, R$ 144,00/dia.
Considerando que um mês tem em média 22 dias úteis, a senhora conseguiria quase R$ 3.000,00 em doação!!
Você deve estar me e se questionado: absurdo, isto é numa média aritmética perfeita, sem descanso e com exata contribuição de R$ 2,00 a cada 5 minutos. Mas se lembrem-se que o que eu vi foram cerca de R$ 5,00 em 5 minutos, ou seja, prevendo "falhas" no sistema, já diminui e muito o dinheiro que ela ganhava.
Caso 2: em frente ao hotel onde eu moro aqui no Liberdade tem um rapaz pedindo dinheiro no semáforo. Detalhe: apesar de sujo e com roupas fétidas, o rapaz de pouca idade (uns 20 anos) não apresenta qualquer deficiência física/mental, fala bem o "mendiguês" e convence com seu "poder persuasivo" muitos motoristas e transeuntes a lhe "ajudar".
Após o caso do trem, passei a observar os passos desse rapaz também (não, não sou doente por mendigos e ponto final). Da janela do meu quarto pude constatar que a cada parada no semáforo, 2 ou 3 carros lhe "ajudavam" e a cada final de "colheita" ele depositava o dinheiro num bolso da jaqueta. Entretanto, o que mais me chamou a atenção foi que em dado momento o bolso da jaqueta já continha tanta moeda que ele passou a usar o outro bolso.
Tudo isto já foi comprovado e televisionado em programas da TV. O Fantástico e o Domingo Legal (não me manifesto sobre isto) já retrataram pessoas com considerável poder aquisitivo "pedindo dinheiro em semáfaros" e até já colocam um notório apresentador loiro do domingo à tarde em uma das avenidas mais movimentadas de São Paulo para pedir dinheiro. Pelo o que bem me lembro, há uns 03 anos atrás ele conseguiu dinheiro suficiente para uma renda de R$ 1.200,00/mês (destaque: há uns 03 anos atrás!).
Agora, raciocinem comigo: pedinte não tem chefe, não tem cartão ponto, não tem que pagar imposto (pelo menos não de modo direto) e quanto mais "trabalhar" mais leva para casa. Além, com esta renda toda por mês, é muito mais do que a grande maioria dos trabalhadores recebe por mês (não??).
Isto não é humor negro (não 100% pelo menos). É fato e conclusões.
Não estou dizendo que estas pessoas não devem ser ajudadas. Pelo contrário, em respeito à dignidade da pessoa humana, todas as pessoas devem ter o mínimo para (sobre)viver com "dignidade", óbvio. Mas isto já está ficando exagerado, as pessoas não estão mais vendo a vida de pedinte como exceção, mas como meio de vida. E quanto mais se "ajudar", mais mendigos terão. É o efeito precedente.
Agora, como ajudar? Não sei. Sinceramente, não sei. Apenas sei que já estou em vista de uns bons pontos na cidade (e de uma criancinha de até 02 anos barrigudinha-de-água que já consiga chorar).


5 comentários:
nem precisa procurar um baixinho barrigudinho, a Irmandade ja possui um...
heheheheehehe
Opa, dividiamos os lucros meio a meio seja moeda ou gêneros alimentícios.
Eu forço um choro legal. Só não vem querer me segurar no colo.
O nânico é pesado. Precisaria de um carinho de bebê.
Carinho????? Êeeee rapaz, saí fora. O negócio envolve somente $$$.
pod cre
eh foda o0
vamo vira mendigo
\o/
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